quinta-feira, 31 de março de 2005

Cecilando

És precária e veloz, Felicidade.

Custas a vir e, quando vens, não te demoras.

Foste tu que ensinaste aos homens que havia tempo,

e, para te medir, inventaram as horas.


Felicidade, és coisa estranha e dolorosa.

Fizeste para sempre a vida ficar triste:

porque um dia se vê que as horas todas passam,

e um tempo, despovoado e profundo, persiste.

Cecília Meirelles

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Bem q tava demorando...


segunda-feira, 28 de março de 2005

Como uma borboleta

Não sei que foi que me deu... Mas está sendo maravilhosamente bom!Passou? Sumiu? Me deixou? Ahhhhhhhhhhhh....

Leve como uma borboleta... Borboleteio, dessa vez borboleteio legal!Hehehehe, chego a estranhar não sentir mais, muito engraçado. Estou ficando orfã, vejam?!


Ah, muito bom! Vai voltar, eu sei, mas preciso curtir o momento....



quarta-feira, 16 de março de 2005

Trabalhinho

Professora em casa, por causa da greve de ônibus

E provavelmente, como todo aluno é aluno, eles adoraram saber que eu não consegui chegar à escola.. Voltaram pra casinha super felizes :) Eu também, he he he!


domingo, 13 de março de 2005

Mais Nomes


Só pra ver q bonitinho... Como rapidinho o Lucas pegou o jeito... E o Augusto? Achei tão bonitinho ele escrevendo "Doarte". Fiquei até com pena de corrigir...


sexta-feira, 11 de março de 2005

Um dos mais antigos


Vai, desenho de criança. Tem coisa melhor?


quinta-feira, 10 de março de 2005

Mais Cecília

Cantiguinha

Cecília Meirelles



Meus olhos eram mesmo água
-te juro-
mexendo um brilho vidrado,
verde claro, verde escuro

Fiz barquinhos de brinquedo,
-te juro-
fui botando todos eles
naquele rio tão puro.

Veio vindo a ventania,
-te juro-
as águas mudam seu brilho,
quando o tempo anda inseguro.

Quando as águas escurecem,
-te juro-
todos os barcos se perdem,
entre o passado e o futuro.

São dois rios os meus olhos,
-te juro-
noite e dia, correm, correm,
mas não acho o que procuro.