sábado, 30 de abril de 2005

Sem Talvez nenhum!

Tá aí! Lembrei de repente da aversão que eu sentia por blogs, pelo simples fato de não entender o porque de alguém publicar seus pensamentos na rede. Em público, sem saber quem, como ou porque ser lido. Sem nenhuma pretensão à blogueira, iniciei este aqui - só só só pra mostrar minha salinha de aula.
Quando dei por mim, ali estavam alguns pensamentos da professora. Passando por poesias, adaptações, pensamentos, problemas anonimados e até por alemão. Hehe, a verdade é que gostei! Algo com a minha cara e tão bagunçado e enrolado quanto esta que vos "fala".
Mas... pra não fugir de vez da proposta inicial, scanneei (amo esses verbos) dois trabalhinhos fofinhos. :P

A proposta foi simples: as crianças deviam procurar desenhos e figuras que conhecessem e escrever seus nomes. (dos desenhos, não os próprios - Ai, minha língua portuguesa!) Apareceu de tudo! Trabalhos super caprichados, palavras elaboradas, trabalhos sem figuras ou sem nada escrito, folhas pisadas pelo chão, cola nos cabelos (incluindo os cachos da professora) e por aí afora... Escolhi dois de alunos "normais" - no bom sentido, viu?

Aqueles na média, nem tão brilhante, nem tão... Ó eles aí:




"mamãe", "aMiga", "meniMa", "titia" "uma" (e eu ainda ñ sei o q ela quis dizer com isso) e "papai"

Achei legal postar este pra comparar com o próximo. A Ana teve medo de se arriscar, então escolheu palavras bem dentro do seu universo, e já vistas e revistas pelo massante vocabulário escolar. Ainda assim, confundiu-se, mas tudo bem, ficou bonitinho. Bonitinho pq feito por uma aluna minha, vai... Pois sinceramente, esse carinha aí como "papai"?! Tenham dó, o q é aquilo?!


"bolo", "bolo de fUbá", "vaca", "carRiNHo", "CD", "baRco"


Gostei deste aqui pela coragem do autor. :P O Wanderson se arriscou completamente, ao escrever a segunda coluna, e é sempre gostoso sentir a tomada de poder da escrita. Ao contrário da Ana, este menino já começou a se aventurar, sem esperar pelo que eu já lancei ou deixei de lançar. Escreve só, do jeito que pensa ser. E quase acertou...


Ora, o NH e o AR ainda não foram trabalhados em sala, ele não tinha a obrigação de acertar. Mas de se aventurar sim, a gente tem sempre o dever de tentar. Pode dar certo, não pode? E se não der - tem problema? Errando se aprende, um dia eu tbm vou aprender isso... Ih, lá vai a professora, fugindo do tema... Adorei ver o "CD"... Hehe, palavra boa essa! Ele tinha certeza de que era uma aventura com final feliz! :)

---------------------------------------------------------------------------

Bom, é isso aí. Quase sem meia conversas e absolutamente livre dos "talvez". Espero que curtam e apreciem - todos vcs, caríssimos leitores e visitantes - esse pequeno e curto post...

Estava pensando em mudar o Template do blog, este aqui, cheio de desenhos, às vezes cansa durante a leitura. Mudar ou não, eis a nova questão!

sábado, 23 de abril de 2005

Flor e Vento

Mais uma vez, caminhou até o parque. O mesmo caminho que, já mecanicamente, traçava há tantos meses. Entrando no parque, passou um olhar distraído em torno, como se apenas verificasse se tudo estava em ordem. Do jeito que sabia que tudo ali deveria estar. Com o mesmo andar leve e despreocupado, seguiu em direção a um banquinho de madeira bem debaixo de um caramanchão de flores, onde se sentou. Tamborilou com os dedos inquietos sobre a madeira descascada do banquinho, puxou uma flor e acariciou-a de leve, apenas para sentir o aveludado das pétalas cor de vinho. Então, finalmente, abriu o livro que levava consigo. Tudo feito do mesmo jeito que vinha sendo feito dia após dia; há tanto tempo, que mal se lembrava desde quando.


Ali, sob o caramanchão parecia acreditar viver em outro mundo. Um pseudomundo onde, a qualquer momento, ele poderia passar e ela, afinal, estaria mais uma vez junto dele. Poderia senti-lo, ao menos! Ali, sempre experimentava o consolo - ou tormento - de estar com o ele que imaginara ter encontrado um dia.


Naquela tarde, nada de diferente aconteceu. Folheou o livro, fingiu para si mesma estar lendo alguma coisa e voltou os olhos para o portão da alameda principal, já sabendo de antemão as sensações provocadas por aquele simples olhar. Desde que se entregara àquele prazer doentio, as sensações eram sempre as mesmas, e seguiam invariavelmente, a uma ordem certa, lógica e metódica, regrada como um relógio suíço.


Estavam as coisas neste ponto, quando, num gesto meio brusco, fechou o livro. Um algo, invisível e estranho, estava fora da ordem. Faltava um quê indefinível, e um novo vazio, completamente desconhecido invadiu seu interior. Pela primeira vez, após tanto tempo, aquele gesto - em si, tão sem sentido - não fazia, mesmo, o menor sentido! Não devia ser assim; porque não corria tudo como sempre correra até ali? Na anormal normalidade com a qual se acostumara?


Ora... Consciência da inutilidade e irracionalidade daquilo, ela sempre tivera. Fazia mesmo assim, guiada apenas por seus instintos emocionais, obedecendo-os sem discutir muito. Apenas fazia. E até agora, embora sempre sentisse um nebuloso incômodo por estar repetindo religiosamente o mesmo ritual inútil, tarde após tarde, não se sentia forte o bastante para deixar de fazê-lo. Era como se aquela indefinível inutilidade de procurá-lo - a ele, que fora certa vez, o sentido de tudo - fosse a única razão de continuar vivendo. Ainda que ela soubesse não ser assim, simplesmente era.


Repentinamente, tudo parecia girar inversamente, e razão trocava de lugar com a emoção, numa feliz tentativa de confundi-la um pouco mais. Sim, pois se antes a Razão lhe ordenava não esperar vê-lo entrar por aquele portão, agora era a própria Emoção quem fazia o mesmo. Paradoxalmente, a Razão, acostumada que estava àquele ritual, não parecia importar-se mais, dando lugar à uma Emoção incomodada pelo invariável de seus atos. Sádica, a Emoção já não lhe ordenava a repetição daquilo tudo. Estava livre, então? Era isso?


Levantou-se, encarando de soslaio o banquinho e o caramanchão, como se eles fossem os culpados, e como se neles, pudesse encontrar a emoção traidora que a abandonava. Ela a enganara, então! Fizera-a acreditar firmemente que nada mudaria, e que sentiria por ele sempre o mesmo, inda que não quisesse sentir. Sentiu o peito encher-se de rancor por sua própria emoção, que dava espaço - sem pedir licença a ela - a pensamentos racionais, transformando o racional em irracional e vice e versa.


Pior. Agora, parecia coerente esperá-lo ali, mesmo que somente para cumprir o ritual que seguia religiosamente, meses a fio. O ritual que enchia e esvaziava sua vida, a cada pensamento pensado. Refletiu se não seria apropriado sentir-se feliz, já que estava livre daquela obrigação cotidiana e inútil. Não estava. Tampouco conseguia experimentar tristeza. O estranhamento de poder ser tão indiferente surpreendia-a.


Encantada, puxou mais uma flor do caramanchão. E ao virar-se rumo ao portão da alameda principal, sorriu misteriosamente, ao vê-lo chegando. Logo hoje, ele vinha? Juntou os lábios, um como indefinível no canto da boca. Jogou a flor para o alto, para que suas pétalas delicadas experimentassem o vento fresco que corria.


E a menina era a flor, e a flor era a menina, dançando ao sabor do vento.

-Desenho da Joyce, 7 anos; arte com barbante. Abril de 2005-

sexta-feira, 22 de abril de 2005

É...

É, não me fui. Quando estava decidida a ir, de verdade, uma força estranha trouxe-me até o computador, e pensei: "Vou só verificar e-mails." E acabei olhando tudo...

E eu, que não esperava encontrar absolutamente nenhum comentário aqui, surpreendi-me com a visita de dois (!!!), dois leitores. "Ei, que legal", pensei, "Algum amigo virtual me lê e me quer aqui!" Um amigo anônimo e um amigo não-anônimo, mas tão desconhecido - ou não - quanto o anônimo, passaram por aqui! Que simpático da parte deles. Deles quem?! Num primeiro momento, a idéia de ter um leitor anônimo deixou-me satisfeitíssima. O segredo sempre torna as coisas mais prazerozas. Heróis com identidades secretas, agentes secretos, amores secretos, amigos secretos... Não esperava ter amigos secretos aqui, agora que descobri um, já estou com pena de saber que vou perdê-lo. A gente sempre perde os amigos virtuais, quer sejam secretos ou não. Ou não...

Depois das primeiras impressões, pensamentos nebulosos povoaram minha mente, já tão nevoenta naturalmente... Amigos virtuais me apareceram aqui, logo quando pensei (ou fingi) estar fugindo deles. Ai, ai...

Amigos virtuais são seres estranhos e complexos. São como personagens de um romance, dos quais pouco sabemos sobre suas características pessoais e praticamente nada sobre as físicas. Vez ou outra, encontramos um ilustração não muito fiel dele, em alguma página lá pela metade do livro... Isso é um personagem, e isso é um amigo virtual. E ser amigo virtual meu é uma aventura estranhamente perigosa. Se não para o amigo, ao menos para mim! Meus amigos virtuais possuem gostos, manias e características só conhecidas por mim. Muitas vezes, passam horas conversando comigo, embora somente eu mesma saiba disso...

Tenho um pouco de medo deles, como tenho de mim... É...

De repente passou-me pela cabeça uma idéia nada estranha. Quem é que me garante ter leitores, de fato? E se este anônimo que postou aí não for absolutamente nada além de um dos meus eus, decidido a não abandonar o seu eu? E se até o amigo não anônimo for também fruto da louca imaginação de um dos eus que transbordam aqui dentro? Um eu que resolveu brincar comigo? Com Eu?

Quem, eu? EU? Eu quem? Logo eu? Mas porque eu? Sempre eu! Tudo eu! Mas eu? Eu mesmo! Eu! Onde vive esse eu? Eu sou vocês? Vocês são eu?

Quem, eu?

domingo, 17 de abril de 2005

Pensamentos Suicidas

Penso, e às vezes achava melhor pensar menos. Nada tão doloroso quanto o pensar desenfreado e insistente que me persegue. Pra quê, afinal, pensar tanto? Aonde me levarão tais pensamentos, nessa quantidade louca que me sufoca? Que bem me fazem os pensamentos?

Penso que talvez fosse hora de esquecer essa brincadeira boba que me faz perder tanto tempo. Preciso de tempo, afirmo, embora não saiba exatamente como cuidar dele. Quando o tenho, desperdiço-o prazerosamente. Se não tenho, procuro-o como uma louca. Mas pra que querer tanto tempo?

Ora parece-me ter todo tempo do mundo, ora parece-me não ter absolutamente nenhum. O que é ele, o tempo, afinal?

Quanto à brincadeira boba.. Sim, agarrei-me a ela, na esperança (gespannt, adorei essa palavra!) de conhecer mais gente, divertir-me um pouco, trocar idéias. Brincar. Era só o que queria, independente do tempo que poderia perder, uma vez que nunca sei exatamente o que fazer dele!

Mas ao contrário do que esperava, em pouco mais de seis meses de brincadeira, o mundo virtual me fez acumular uma ou duas pessoas muito boas, muita ansiedade, pouco mais de uma semana intensa e plenamente algre (eu diria, eufórica), prolongados meses de taciturnidade e saudade de um quê inexplicável, e absolutamente nada de realmente proveitoso.

Talvez o reencontro de alguns amigos, desses que passam, dizem "oi" e a gente sabe que estão ali sempre... Como toda pessoa, estão sempre ali, independente da gente.

Pois é... Pra mim, nesse instante, já chega! Cansei, não quero brincar mais. O que quero, o mundo virtual e mundo nenhum jamais poderão dar. Nem eu mesma sei o quê quero! Tudo continuará acontecendo, independente de eu estar ou não neste mundo duplo no qual me meti. Realidade virtual e paralela, difícil de fugir...

Estou tal e qual o quase-suicida, desses que gritam do centésimo andar que vão lançar-se lá de cima. Gritam, gritam, na verdade nunca vão pra baixo de propósito. Muita ameça é sinal de que na realidade nada vai acontecer. Cão que ladra não morde. E por aí vai...

Mas eu queria ir de verdade. Ou não. Talvez eu queira mesmo é que meus assíduos e caríssimos leitores gritem:"Não, não se vá! Precisamos de vc aqui!!!" E depois de algum charminho, eu aceitaria voltar...

Talvez eu só queira mesmo um pouco de atenção. De qualquer pessoa, apenas atenção.
Ridículo, eu mesma tenho consciência disso. Sempre tenho consciência e faço pouco dela. De quê me serve a consciência da inutilidade e futilidade dos meus próprios atos se nada faço para mudá-los? Melhor seria não ter noção real do eu que existe em mim!

Esperarei ansiosamente pelo clamores de meus leitores.
Mudos.
Ausentes.
Faltosos.
Inexistentes.

Nunca haverá sequer um para pedir-me que fique.

Certamente ficarei assim mesmo. Eu os quero, mas não preciso deles...
Blergh!

sábado, 16 de abril de 2005

Baladinha Triste à Felicidade Fugidia

És precária e veloz, Felicidade.
E de tal coisa não se pode duvidar,
mas como é certo que quando vens, não te demoras,
certo é que vivo a vida a te esperar.


Felicidade, nunca deixes de chegar!

Se realmente ensinaste o tempo aos homens,
Se horas há, para teu tempo se medir,
Que o tempo passe, mas que nunca me esqueça
da imensidão, da alegria que senti!
Felicidade, ah! Quanto demoras a vir!

És dolorosa coisa estranha de alegria,
Preenches a alma com rara satisfação vazia.
E s´inda ontem tornaste triste, a vida minha
Hoje sinto o que nunca ainda havia!

Felicidade, esteja sempre à alma minha!
Porque um dia se vê que todo tempo passa, e que as raras horas, confusas e intensas, persistem !
(assassinando, trucidando desavergonhadamente a poeta.)

quarta-feira, 13 de abril de 2005

Fim de estoque

Preciso voltar ao scanner da vizinha...
É, meu estoque de desenhos das crianças acabou! Na falta, vejamos o que temos aqui...



Muito lindo este bordado... Não, não é meu, pelo menos não por inteiro. Foi minha irmã Leticia quem bordou.


Talvez poste um meu mais tarde. Gosto mais desse, por ser uma partitura, pela música que é, por ser dela... por tanta coisa.
Somos misturas de tantas coisa. Pelo menos eu sou. Todos são, acho...


Pensamentos soltos, como páginas de um livro cuja encadernação soltou-se... Cada pensamento pensa uma coisa diferente. Cada pensar é um pensar distante do pensar que era pensado...
Estou com sono. Melhor não me arriscar em brincar com as palavras.


Nem em deixá-las brincando comigo. Pode ser perigoso!


Boa Noite, assíduos leitores!

domingo, 10 de abril de 2005

Para Variar...

Die Beiden

Sie trug den Becher in der Hand
-Ihr Kinn und Mund glich seinem Rand-
So leicht und sicher war ihr Gang,
Kein Tropf aus dem Becher sprang.

So leicht und fest war seine Hand: :
Er ritt auf einem jungen Pferde,
Und mit nachlaessiger Gebaerde
Erzwang er, dass es zitternd stand. .

Jedoch, wenn er aus ihrer Hand
Den leichten Becher sollte,
So war es beiden allzu schwer:

Denn beide bebten sie so sehr,
Dass keine Hand die andre fand
Und dunkler Wein am Boden rollte.

***


Os Dois

Ela levava a taça na mão
- seu queixo e boca exatos como sua margem-
tão leve e seguro era o andar dela
nenhuma gota pulava da taça.

Tão leve e firme era a mão dele:
cavalgava sobre um jovem cavalo
E com um gesto negligente
deteve o cavalo, que parou tremendo.

Contudo, quando ele, da mão dela
a leve taça deveria pegar
Era tal gesto, para ambos, completamente difícil

Pois os dois tremiam tanto,
Que uma mão não encontrou a outra
E o vinho vermelho rolou pelo chão.

-------------------------------------------

Hugo Hofmannsthall, poeta alemão do início do séc. XX. Detalhe: é minha primeira tradução, completamente livre e desautorizada, com direito a erros esdrúxulos e idéias difíceis. Nem pensei en tentar manter a forma poética ao traduzí-lo. Acho que traduzir poetando estraga o sntido original proposto pelo poeta. Mais vale perder a musicalidade na tradução(que sempre fica péssima) que perder o sentido do poema. A musicalidade está no original.

E existe quem tente afirmar ser o alemão um língua grosseira. Dêem stop nos filmes sobre a II.Guerra e experimentem um poema auf Deutsch. Nada tão suave...

Eu?!.

Observando meu blog, que propunha-se a falar do dia a dia na sala de aula, acompanho sua metamorfose em antologia poética.
A Antologia de minha alma...
Acabei reunindo aqui palavras que traduzem meus sentimentos, os quais, eu, sozinha, sou incapaz de externar.

Hoje mesmo, lendo Cecília (mais uma vez) senti-me tão pequena, tão mínima! Incapaz, até! Como pôde ela expressar todos os sentimentos que povoam meu ser?
Terá borboleteado Cecília tanto quanto borboleteio eu?
Não sei se acredito, afinal vivem nos dizendo para não confundirmos o escritor com sua obra. São seres distintos, são outra pessoa.

Pessoa? Sim, muitas pessoas. Fernando era Pessoa e pessoas, muitas delas...

É , viajei de novo, fugi de mim mais uma vez. Caí nas pessoas do Fernando ao procurar a Pessoa que há em mim. Às vezes penso serem muitas. Outras vezes, parece-me não haver ninguém aqui além de mim.

De "Eu".
Eu?

Oras, quem sou eu que sequer consigo definir-me? Um Eu que não sabe assumir as próprias decisões, ou que ao assumí-las, chora as resoluções tomadas, inseguro por deixar de viver um dos muitos Eus coexistentes?
Quem é esse Eu que grita dentro de mim?

Que eu sou eu, afinal, digam-me?!

segunda-feira, 4 de abril de 2005

Uma simples rosa


Lidiane foi minha aluna no ano passado. Às vezes vejo a salinha cheia e sinto falta dela.

Estou sempre sentindo saudades de algo ou alguém...

Incrível como alguns alunos - e assim alguns "amigos"- passam por nós sem deixar muitos rastros. Ou nenhum! Outros parecem levar um pedacinho nosso, deixando em troca um pedacinho deles, o qual deveremos carregar pelo resto da vida, encravado em nossas almas.

Toda rosa tem espinhos, encravadas em seu talo, mas desabrocha sempre...

Como o principezinho de Exupèry, deixei-me cativar por essa Rosa... Por tantas rosas. Por uma rosa. Ou cravo, talvez! Terei eu cativado também?

Coisas que só o Tempo me dirá... O tempo, as rosas, os espinhos. As crianças, os alunos, os amigos...

sábado, 2 de abril de 2005

Luto

A Voz de Pedro

na Tua o mundo escuta

Conforto e Escudo de quem combate e luta!

(...)

Salve o Santo Padre,

viva tanto ou mais que Pedro,

desça qual mel do rochedo,

a Benção Paternal!