Correndo parques afora, tornei a descobrir outra menina, muitas delas, confusas e difíceis de entender. Ela coleciona saudades, saudades do mundo, de parques que viu e daqueles que ainda pretende ver um dia.
Coleciona saudades de pessoas, das que conhece, das que escrevem, e ultimamente, muita saudade das que nao escrevem também. Como louca, se delicia em misturar águas, suas e as dos lagos e rios que encontra pelo caminho - parques estreitos, aqui ou ali, canteiros de flores. Às vezes pensa em como seria bom que alguém surgisse e sentasse ao seu lado, diante do lago ou perto da ponte q cruza o rio - aqule q dá no caramanchao.
Onde quisesse, desde q sentasse para conversar. Entao tornariam a passar por todos os parques e castelos e lagos, e talvez deixasse, mais um vez no Sena, algumas lágrimas. Apenas por achar bonito. Como louca. E não colecionaria mais segredos.
Mas nos parques, a vida corre; da janela a menina pode observa-la em segredo, com falsa sensacao de seguranca. Acredito q a janela fique no alto de uma torre, por isso ele nao consegue chegar. Ou é a menina quem nao quer descer?!
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Eu nao gosto do blog vazio por tempo demais. Me sinto culpada e envergonhada diante de meus leitores (todos eles!) Por isso, escrevo agora, assim curtinho, nem q seja qq coisa. Coisas q me passaram pela cabeca em parques, de verdade. E que nao necessariamente fazem sentido. Pura ficcao, a menina. (Nao a de laco lilás. Esta outra.)