Mário Quintana
Voa um par de andorinhas, fazendo verão. E vem uma vontade de rasgar velhas cartas, velhos poemas, velhas contas recebidas. Vontade de mudar de camisa, por fora e por dentro... vontade... Para quê esse pudor de certas palavras? Vontade de amar, simplesmente.
[Sapato Florido, 1948]