Afetou um ar distraído quando o notou.
Fez que não viu, caminhou sem pressa, voltou a cabeça. Por entre as árvores à beira da estrada, um olhar acompanhava seus passos.
Sorriu mais para si mesma que para o olhos, lembrou de janelas, ventos e flores, de lago e palácio - ainda tão próximos, que podia avistar as torres lá atrás. Tomou a direção do mar.
Entre água e céu, aspirou a liberdade que vinha cultivando anos a fio. Amava-a. Era sua.
Presa.
Presa da liberdade, pensou. Como um inseto.
A alguns passos, o olhar.
Disposto a soltar-lhe amarras.
2 comentários:
Com saudades de nossos papos de alta madrugada...
Um xero, tia! ;)
Distraídos estamos nós, os alunos, que esquecemos de vir na aula, torcendo que a professora se distraia e não nos dê um zero por excesso de falta e falta de nota...
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