domingo, 18 de maio de 2008

18.05.08

Afetou um ar distraído quando o notou.

Fez que não viu, caminhou sem pressa, voltou a cabeça. Por entre as árvores à beira da estrada, um olhar acompanhava seus passos.

Sorriu mais para si mesma que para o olhos, lembrou de janelas, ventos e flores, de lago e palácio - ainda tão próximos, que podia avistar as torres lá atrás. Tomou a direção do mar.

Entre água e céu, aspirou a liberdade que vinha cultivando anos a fio. Amava-a. Era sua.
Presa.
Presa da liberdade, pensou. Como um inseto.

A alguns passos, o olhar.
Disposto a soltar-lhe amarras.

2 comentários:

Adry e Webert disse...

Com saudades de nossos papos de alta madrugada...

Um xero, tia! ;)

Roberto A. Wild disse...

Distraídos estamos nós, os alunos, que esquecemos de vir na aula, torcendo que a professora se distraia e não nos dê um zero por excesso de falta e falta de nota...