quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Som do Silêncio

Eu não era assim sorridente,
e muitas vezes – ai de mim!
Esquecia de ser contente.

Mas veio você de mansinho.
E me chamou de mansinho.
E me desenhou de mansinho
entre as flores do seu jardim.
E, de mansinho, me ensinou este sorriso.

Porque antes, não havia.
Não havia este riso
Tão limpo,
Tão claro,
Tão teu.

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