De minha pena não brotarão
versos de rimas raras,
tão próprios de amores perdidos
e das imensas paixões sofridas.
Nem escreverei aventuras heróicas,
epopéia brilhante de atos ousados,
escrita com os mais rebuscados vocábulos
e compreendida por poucos ou ninguém.
Tampouco concebo um drama, daqueles de longos e belos diálogos e intensas estruturas frasais. E cuja jovem heroína morre antes do fim, lamentada por um cavaleiro que, perdido entre os capítulos, demorou até as últimas páginas para chegar.
Não.
Prefiro a coletânea de pequenos contos.
Um seguido de outro, leves, curtos, reais e firmes.
Aos poucos renderão - quem sabe- um romance.
Que fique consagrado em nossa literatura!
3 comentários:
A tia conseguiu se superar ...
Calma Clarice , não precisa ficar com inveja !.... E vc Cecília fique quietinha pelo menos um pouco ...
E nós, mortais, faremos uma vaquinha para que nunca faltem folhas brancas e liláses...
Tski....
Não blasfeme! É feio!
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